HIV e alterações dermatológicas

O HIV/AIDS é uma doença que altera o sistema imunológico e pode ter manifestações clínicas na pele. As doenças dermatológicas estão entre as manifestações mais freqüentes da doença, seja como fator agravante de doenças oportunistas, seja gerando lesões de pele que são características da doença, ou atualmente (o mais comum), como efeito colateral das medicações antiretrovirais usadas a longo prazo.

 

O vírus HIV pode agravar ou intensificar outras doenças novas ou pré-existentes. Os sintomas do HIV podem ser a candidíase oral, sífilis, verrugas genitais, dermatite seborreica grave e psoríase, herpes simples e zoster grave, micoses, molusco contagioso atípico e foliculites, tumores (sarcoma de kaposi, carcinomas, linfomas).

 

As manifestações próprias do vírus ou seja, ocorre pela presença do vírus são o prurigo relacionado ao HIV (coceira e vermelhidão), ressecamento intenso e xerose, úlceras orais e genitais e a foliculite eosinofílica.

 

Os efeitos colaterais de uma pessoa soropositiva que faz tratamento a longo prazo incluem a sensibilidade da pele à luz, escurecimento da pele e unhas, manchas lineares nas unhas, redistribuição da gordural corporal (perda e “emagrecimento” nas extremidades e na face com aumento e “engorda” na região das costas e abdômen), ressecamento intenso e afinamento da pele.

 

Atualmente, o melhor tratamento para HIV e a medida mais importante ainda é a proteção e prevenção. Sexo seguro sempre!

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